Há um tempo atrás, em um papo informal, comentei com algumas pessoas sobre um fenômeno, de atuação involuntária, presente na minha vida. Desde bem novo, eu sempre relacionei música a cores, usando isso como ferramenta na hora de compor, montar sets pra shows, gravar meus CDs caseiros e até mesmo como um dos recursos dentro dos processos de mixagem e masterização.
Acontece que em uma das minhas buscas aleatórias pela Internet, encontrei o blog Elas no Mundo (www.elasnomundo.blogspot.com/), onde havia uma publicação sobre uma intérprete de música clássica que associava cores e sabores à melodia. Nesse texto datado de 2005, era abordado o caso dessa jovem suíça, identificada apenas por ES, como sendo o primeiro descrito por Especialistas da Universidade de Zurique e documentado em uma das edições daquele ano da revista Nature. Pelo estudo, além de associar cores e sons, ela conseguia diferenciar por sabores intervalos de notas e tons nas melodias, o que lhe dava bastante vantagem dentro do mundo da música.
Quando criamos temos por finalidade contar algo, mesmo que nas “entrelinhas”. Dentro do processo de composição musical percebemos vários sentimentos que surgem dentro de músicas, ou até mesmo, de uma única música. Explicando melhor, imagine-se ouvindo uma música onde as estrofes se cercam de uma temática triste, mas que no seu decorrer ela muda o rumo dentro de um refrão, apontado para novos caminhos que nos enchem de esperança e nos faz sentir a alegria de saber que tudo vai acabar bem. Com atenção, podemos perceber que sentimentos e sensações se misturam como cores.
Acontece que em uma das minhas buscas aleatórias pela Internet, encontrei o blog Elas no Mundo (www.elasnomundo.blogspot.com/), onde havia uma publicação sobre uma intérprete de música clássica que associava cores e sabores à melodia. Nesse texto datado de 2005, era abordado o caso dessa jovem suíça, identificada apenas por ES, como sendo o primeiro descrito por Especialistas da Universidade de Zurique e documentado em uma das edições daquele ano da revista Nature. Pelo estudo, além de associar cores e sons, ela conseguia diferenciar por sabores intervalos de notas e tons nas melodias, o que lhe dava bastante vantagem dentro do mundo da música.
Com base nisso, resolvi pesquisar um pouco mais a fundo esse fenômeno que é conhecido como Sinestesia. Pra quem não sabe, Sinestesia é a relação de planos sensoriais diferentes, como gosto com cheiro, visão com olfato e som com cor. O termo é usado na descrição de figura de linguagem e de fenômenos provocados por uma condição neurológica.
Dentro do que chamados figura de linguagem, observamos o uso da Sinestesia em situações de metáfora ou comparação por símile, mas é na condição neurológica que ela realmente funciona como um grande trunfo dentro do processo de criação. No sinesteta um estímulo de sentidos provoca automaticamente a percepção em outro sentido, ou seja, é uma condição neurológica que transforma uma informação real transmitida por um sentido em uma percepção de outro sentido (situação figurativa).
Quando criamos temos por finalidade contar algo, mesmo que nas “entrelinhas”. Dentro do processo de composição musical percebemos vários sentimentos que surgem dentro de músicas, ou até mesmo, de uma única música. Explicando melhor, imagine-se ouvindo uma música onde as estrofes se cercam de uma temática triste, mas que no seu decorrer ela muda o rumo dentro de um refrão, apontado para novos caminhos que nos enchem de esperança e nos faz sentir a alegria de saber que tudo vai acabar bem. Com atenção, podemos perceber que sentimentos e sensações se misturam como cores.
Habitualmente falamos em cores alegres, tristes, sombrias, frias, quentes e por aí vai. Na música também temos melodias alegres, tristes, sombrias, frias, quentes... basta relaciona-las para se conseguir resultados. Como vimos antes, a Sinestesia é um fator neurológico e nem todos tem essa predisposição, mas quem nunca pisou mais fundo no acelerador do carro ouvindo um bom Rock’n’Roll???
Nota: A Metáfora e a Comparação são semelhantes, sendo a metáfora uma comparação não assumida onde se busca uma identidade poética entre as entidades comparadas. Na expressão "os teus olhos são como lagos gélidos" existe uma comparação explícita denotada pelo conectivo "como". Contudo, se dissermos, "os teus olhos são lagos gélidos", passamos a ter uma metáfora. (Fonte: Wikipedia)
Nota: A Metáfora e a Comparação são semelhantes, sendo a metáfora uma comparação não assumida onde se busca uma identidade poética entre as entidades comparadas. Na expressão "os teus olhos são como lagos gélidos" existe uma comparação explícita denotada pelo conectivo "como". Contudo, se dissermos, "os teus olhos são lagos gélidos", passamos a ter uma metáfora. (Fonte: Wikipedia)
3 comentários
Bem interessante este fenômeno que é reconhecido cientificamente. Me lembrei, Claudio, de quando conversamos sobre isso. Pelo visto, as pessoas que apresentam este fenômeno levam vantagem no mundo da música. Agora, associar música à sabores deve dar uma fome danada....ha ha ha
Bem, deve ser daí minha dificuldade pra decorar músicas e melodias, não faço nenhuma associação com cores, sabores ou seja lá o que for.
ola, tenho uma dica de leitura p/ vc !!! DO ESPIRITAL NA ARTE, Kandinsky leia vc vai gosta!!!
Tenho um livro em aberto no meu site: www.meiotom.art.br. Página de rosto em dicas de leitura: A cor e a textura de uma folha em branca. Minha sinestesia é som com imagem. O livro todo foi escrito ouvindo Piazzola.