
Inicialmente, cada fabricante desenvolvia seu próprio sistema de troca de informações (SysEx), porém, com a popularização do formato MIDI, essa ausência de padrão começou a complicar o trabalho dos músicos, que eram impedidos de trocar informações entre equipamentos de diferentes fabricantes de forma rápida e simplificada. Com isso, percebeu-se a necessidade da criação de um padrão internacional. Esse passo veio com o surgimento do General MIDI, que definiu uma regra geral de comandos e programações, uniformizando o sistema.
Longe do que grande parte das pessoas acreditam, o “som” MIDI não é ruim. Como vimos antes, o MIDI reproduz notações musicais armazenadas utilizando um meio para isso, que pode ser desde a placa de som de um computador até emuladores de som de alta qualidade. Isso significa que se utilizarmos a placa de som on-board de nossos computadores teremos aquele som sofrível, porém, com um bom Sampler, o resultado pode surpreender.
Sampler é um programa ou equipamento que reproduz arquivos MIDI utilizando sons de instrumentos reais ou não. Cada sample é uma amostra de gravação de um som original de instrumento. Seu funcionamento se dá através de programas sequenciadores, que tocam o arquivo MIDI enviando as informações para o Sampler, que faz a devida timbragem. Isso significa que a informação que antes seria lida pela placa de som e tocada com timbres artificiais, agora será lida pelo Sampler e executada utilizando um som pré-gravado de um instrumento real.
Infelizmente, ainda hoje, o formato MIDI sofre muito com o preconceito dos leigos que se limitam a avaliar o toque polifônico de seus celulares. MIDI e Sampler, principalmente aliados, são recursos fundamentais para a música atual, onde grande parte das pré-produções (e mesmo produções) passam por esse processo simples e eficaz.
1 comentário
anda sumido por algum motivo em especial?
tem um conto novo q eu escrevi e keria sua opinião...
enfim
bjs