Final de semana chegando e o pensamento não poderia ser outro: “vou dar uma passada na locadora e pegar um DVD”. Esse se tornou um grande passa-tempo entre adultos e crianças. Chega a ser engraçado pensar que muitos dos filhos dessa geração são incapazes de visualizar as antigas fitas de vídeo.
Apesar de todas as facilidades das novas mídias de gravação e reprodução, como manuseamento e durabilidade, o trunfo é um só: A "IMAGEM" PERFEITA. Foi assim quando migramos do Vinil para o CD e foi assim quando abandonamos o VHS em favor do DVD. A busca pela perfeição é incansável e a tecnologia se mantém como forte aliada nessa “guerra”. Mas não podemos esquecer que muitas vezes se paga caro por isso... literalmente.
O nosso jovem DVD pode estar com os dias contados. Há dois anos se iniciou uma briga por sua sucessão, surgindo primeiro o Blu-ray e, tempos depois, o HD-DVD. Ainda pouco conhecidas no Brasil, Blu-ray e HD-DVD se tratam de duas tecnologias (similares) com alta capacidade de armazenamento óptico. O Blu-ray foi desenvolvido pela Sony com apoio das empresas Apple, Panasonic, Philips, Samsung e Sharp, além de alguns estúdios de cinema, e é capaz de armazenar até 25 GB em um disco de camada única e 50 GB em disco de camada dupla. Do outro lado, o HD-DVD, que foi desenvolvido pela Toshiba com suporte da Microsoft, Sanyo, NEC e alguns estúdios de Hollywood, armazena 15 GB em disco de camada única e 30 GB em disco de camada dupla.
Com o nascimento da TV de alta definição, capaz de trabalhar com resoluções de até 1920x1080 pixels, essas novas mídias (aparentemente iguais ao DVD tradicional) vieram como solução para todos os problemas. Para se ter uma idéia, duas horas de vídeo de alta definição com compactação de dados exige 22 GB de espaço em disco, enquanto que a atual mídia de DVD (DVD-18 – disco de dois lados e duas camadas por lado) oferece capacidade de armazenamento de 17 GB e resolução máxima de 720x480 pixels.
Apesar da capacidade maior de armazenamento por parte da Blu-ray, a aposta da HD-DVD é o preço mais acessível. Fazendo uma análise geral, podemos concluir que as duas mídias podem ter espaço no mercado. Para a indústria cinematográfica a HD-DVD seria mais interessante, pois 30GB é suficiente para o armazenamento de filmes de alta definição. Já nas aplicações de informática (software, vídeo-games e back-up), quanto maior o armazenamento, melhor.
Tudo isso parece muito bonito, mas e na prática? É bom que as pessoas tenham conhecimento do investimento necessário para fazer uso dessa alta definição. Quem compra hoje um player de Blu-ray ou HD-DVD tem que estar ciente de que esses aparelhos são responsáveis por decodificar e exibir em uma televisão as informações existentes nas mídias, que são apenas meios físicos para armazenamento de conteúdo em alta definição. Portanto, nenhum gasto é válido se o aparelho de televisão utilizado for o convencional, que tem definição inferior. É bom lembrar também que a alta definição inclui áudio, ou seja, não basta investir apenas em um novo meio de projeção, será necessário também um bom sistema de som.
Se você acha que os problemas acabam aí, tem mais. Os DVDs atuais já exibem imagens bastante superiores às exibidas em filmes transmitidos por emissoras de TV. Essas imagens melhoram muito quando às vemos em televisores de plasma e LCD. A questão toda é que mesmo esses aparelhos melhorados não são preparados para alta definição e sim para a definição padrão (Standart), superiores aos modelos tradicionais (tubo), mas longe dos novos padrões de DVD. Outra questão é que tanto os players de Blu-ray quando os de HD-DVD, são capazes de suportar a leitura dos atuais CDs e DVDs, porém, não se reconhecem. Como solução para isso já existem aparelhos que executam ambos os formatos... claro que com um preço bem mais alto.
Com tudo isso, a certeza que podemos ter é que por enquanto o nosso DVD ainda satisfaz a maioria dos usuários e seria precipitado investir alto em um negócio onde não podemos prever um ganhador, se houver ganhador.
Apesar de todas as facilidades das novas mídias de gravação e reprodução, como manuseamento e durabilidade, o trunfo é um só: A "IMAGEM" PERFEITA. Foi assim quando migramos do Vinil para o CD e foi assim quando abandonamos o VHS em favor do DVD. A busca pela perfeição é incansável e a tecnologia se mantém como forte aliada nessa “guerra”. Mas não podemos esquecer que muitas vezes se paga caro por isso... literalmente.
O nosso jovem DVD pode estar com os dias contados. Há dois anos se iniciou uma briga por sua sucessão, surgindo primeiro o Blu-ray e, tempos depois, o HD-DVD. Ainda pouco conhecidas no Brasil, Blu-ray e HD-DVD se tratam de duas tecnologias (similares) com alta capacidade de armazenamento óptico. O Blu-ray foi desenvolvido pela Sony com apoio das empresas Apple, Panasonic, Philips, Samsung e Sharp, além de alguns estúdios de cinema, e é capaz de armazenar até 25 GB em um disco de camada única e 50 GB em disco de camada dupla. Do outro lado, o HD-DVD, que foi desenvolvido pela Toshiba com suporte da Microsoft, Sanyo, NEC e alguns estúdios de Hollywood, armazena 15 GB em disco de camada única e 30 GB em disco de camada dupla.
Com o nascimento da TV de alta definição, capaz de trabalhar com resoluções de até 1920x1080 pixels, essas novas mídias (aparentemente iguais ao DVD tradicional) vieram como solução para todos os problemas. Para se ter uma idéia, duas horas de vídeo de alta definição com compactação de dados exige 22 GB de espaço em disco, enquanto que a atual mídia de DVD (DVD-18 – disco de dois lados e duas camadas por lado) oferece capacidade de armazenamento de 17 GB e resolução máxima de 720x480 pixels.
Apesar da capacidade maior de armazenamento por parte da Blu-ray, a aposta da HD-DVD é o preço mais acessível. Fazendo uma análise geral, podemos concluir que as duas mídias podem ter espaço no mercado. Para a indústria cinematográfica a HD-DVD seria mais interessante, pois 30GB é suficiente para o armazenamento de filmes de alta definição. Já nas aplicações de informática (software, vídeo-games e back-up), quanto maior o armazenamento, melhor.
Tudo isso parece muito bonito, mas e na prática? É bom que as pessoas tenham conhecimento do investimento necessário para fazer uso dessa alta definição. Quem compra hoje um player de Blu-ray ou HD-DVD tem que estar ciente de que esses aparelhos são responsáveis por decodificar e exibir em uma televisão as informações existentes nas mídias, que são apenas meios físicos para armazenamento de conteúdo em alta definição. Portanto, nenhum gasto é válido se o aparelho de televisão utilizado for o convencional, que tem definição inferior. É bom lembrar também que a alta definição inclui áudio, ou seja, não basta investir apenas em um novo meio de projeção, será necessário também um bom sistema de som.
Se você acha que os problemas acabam aí, tem mais. Os DVDs atuais já exibem imagens bastante superiores às exibidas em filmes transmitidos por emissoras de TV. Essas imagens melhoram muito quando às vemos em televisores de plasma e LCD. A questão toda é que mesmo esses aparelhos melhorados não são preparados para alta definição e sim para a definição padrão (Standart), superiores aos modelos tradicionais (tubo), mas longe dos novos padrões de DVD. Outra questão é que tanto os players de Blu-ray quando os de HD-DVD, são capazes de suportar a leitura dos atuais CDs e DVDs, porém, não se reconhecem. Como solução para isso já existem aparelhos que executam ambos os formatos... claro que com um preço bem mais alto.
Com tudo isso, a certeza que podemos ter é que por enquanto o nosso DVD ainda satisfaz a maioria dos usuários e seria precipitado investir alto em um negócio onde não podemos prever um ganhador, se houver ganhador.
1 comentário
Só agora q vi seu blog
muito bom por sinal
essa das novas mídias eu não sabia.. hehhe
Quanto ao cd-zero, li hoje no jornal que ele superou as expectativas dos empresários. Pode ser uma solução, mas também só um alvoroço pela própria novidade... Vamos ver no que vai dar!
Abraço,
Bernardo.