Egocêntrico, folgado, mimado, mal educado, com nome de velho... inteligente, boêmio, poético, consciente, genial... esse foi Cazuza, nascido Agenor de Miranda Araújo Neto em 04 de abril de 1958.
Cazuza vinha de uma família bem sucedida. O apelido havia sido dado por seu avô paterno (Cazuza significa moleque no nordeste brasileiro) e durante muito tempo ele renegou o nome Agenor, tendo-o aceito só após descobrir que Cartola, um de seus ídolos, também se chamava Agenor. Seu pai, João Araújo, era um dos figurões da gravadora Som Livre, e por isso, o cantor cresceu em meio a grandes nomes da música brasileira. Na adolescência, o rebelde Cazuza acabou ganhando um emprego na Som Livre (seu pai queria ver se conseguia sossega-lo).
Em 1980, após entrar para o grupo teatral Asdrúbal Trouxe o Trombone, conheceu Léo Jaime, que o indicou para uma banda de rock chamada Barão Vermelho. Em 1982, com apoio dos produtores Ezequiel Neves e Guto Graça Mello, João Araújo (que a essa altura era presidente da Som Livre) acabou concordando em lançar o Barão Vermelho. Daí para frente foram inúmeros sucessos, trilha de filme e a participação na primeira edição do Rock In Rio.
Em 1985 Cazuza resolveu que era hora de deixar o grupo e iniciar sua carreira solo. Neste mesmo ano causou polêmica ao assumir sua bissexualidade. A suspeita da contaminação pelo vírus da Aids também já existia, mas no primeiro exame o resultado acabou sendo negativo. Apenas em 1987, após nova crise e novo exame, a contaminação foi confirmada.
Depois de vários tratamentos no Brasil e no Exterior, em 1988 Cazuza lança o álbum Ideologia, seguido de uma turnê bem mais elaborada.
Em fevereiro de 1989, Cazuza se torna o primeiro artista a se declarar publicamente soropositivo. Neste mesmo ano é lançado o disco O Tempo Não Pára, que foi gravado no Canecão e se tornou seu maior sucesso comercial. Seguindo ainda pelo ano de 89, Cazuza gravou o que seria seu último álbum, chamado Burguesia, que já mostrava o cansaço em sua voz.
Depois de mais um período de internação, em 07 de julho de 1990, com apenas 32 anos de idade, Cazuza morreu em decorrência do HIV. O enterro foi realizado no cemitério São João Batista, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Em seu túmulo se encontram os dizeres: “O TEMPO NÃO PÁRA”.
Em 2004, Cazuza foi homenageado nos cinemas com o filme “Cazuza - O Tempo Não Pára”, dirigido por Walter Carvalho e Sandra Werneck.
Cazuza vinha de uma família bem sucedida. O apelido havia sido dado por seu avô paterno (Cazuza significa moleque no nordeste brasileiro) e durante muito tempo ele renegou o nome Agenor, tendo-o aceito só após descobrir que Cartola, um de seus ídolos, também se chamava Agenor. Seu pai, João Araújo, era um dos figurões da gravadora Som Livre, e por isso, o cantor cresceu em meio a grandes nomes da música brasileira. Na adolescência, o rebelde Cazuza acabou ganhando um emprego na Som Livre (seu pai queria ver se conseguia sossega-lo).
Em 1980, após entrar para o grupo teatral Asdrúbal Trouxe o Trombone, conheceu Léo Jaime, que o indicou para uma banda de rock chamada Barão Vermelho. Em 1982, com apoio dos produtores Ezequiel Neves e Guto Graça Mello, João Araújo (que a essa altura era presidente da Som Livre) acabou concordando em lançar o Barão Vermelho. Daí para frente foram inúmeros sucessos, trilha de filme e a participação na primeira edição do Rock In Rio.
Em 1985 Cazuza resolveu que era hora de deixar o grupo e iniciar sua carreira solo. Neste mesmo ano causou polêmica ao assumir sua bissexualidade. A suspeita da contaminação pelo vírus da Aids também já existia, mas no primeiro exame o resultado acabou sendo negativo. Apenas em 1987, após nova crise e novo exame, a contaminação foi confirmada.
Depois de vários tratamentos no Brasil e no Exterior, em 1988 Cazuza lança o álbum Ideologia, seguido de uma turnê bem mais elaborada.
Em fevereiro de 1989, Cazuza se torna o primeiro artista a se declarar publicamente soropositivo. Neste mesmo ano é lançado o disco O Tempo Não Pára, que foi gravado no Canecão e se tornou seu maior sucesso comercial. Seguindo ainda pelo ano de 89, Cazuza gravou o que seria seu último álbum, chamado Burguesia, que já mostrava o cansaço em sua voz.
Depois de mais um período de internação, em 07 de julho de 1990, com apenas 32 anos de idade, Cazuza morreu em decorrência do HIV. O enterro foi realizado no cemitério São João Batista, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Em seu túmulo se encontram os dizeres: “O TEMPO NÃO PÁRA”.
Em 2004, Cazuza foi homenageado nos cinemas com o filme “Cazuza - O Tempo Não Pára”, dirigido por Walter Carvalho e Sandra Werneck.
Hoje Cazuza estaria completando 50 anos de idade. Ele não só fez parte da geração que marcou o rock nacional, como se destacou dentro dela. Cazuza se tornou o grande poeta brasileiro... e um poeta nunca morre!!!
Relembre Cazuza (entrevista realizada por Marília Gabriela em 1988):
2 comentários
Cazuza vai continuar atravessando gerações. As músicas que fizeram tanto sucesso na década de 80 são imortais porque, ainda nos dias atuais, traduzem ideologias. Toda canção, poesia ou qualquer forma de expressão que retrata a vida como ela é, se torna imortal.
Você esqueceu de falar que, além do filme, ele também foi homenageado com excelente documentário na Rádio Estação!!! Com participação de Ângela Rô Rô e tudo mais, hehehe...