"A guitarra é a única coisa da minha vida que não ferrou comigo."
Dave Mustaine

segunda-feira, 4 de junho de 2007

DARK SIDE OF THE MOON... A Turnê!!!

Confesso que até poucos minutos antes de começar o tão esperado show de Roger Waters pela turnê DARK SIDE OF THE MOON, minha grande preocupação era em relação ao som. A Apoteose é conhecida por apresentar problemas sérios de acústica. Para sorte dos que lá estavam, a equipe técnica de Waters também sabia disso.

Com uma banda, em parte, já conhecida de seus fãs, Roger Waters veio acompanhado de Andy Fairweather Low (guitarra e vocais), Dave Kilminster (guitarra e vocais), Snowy White (guitarra), Jon Carin (teclados e vocais), Harry Waters (teclados), Ian Ritchie (sax), Graham Broad (bateria) e Katie Kissoon, PP Arnold e Carol Kenyon, (todas nos vocais).

Como particularidade, essa turnê trazia um show dividido em duas etapas. A primeira era composta por sucessos do Pink Floyd e da carreira solo de Roger Waters. A segunda trazia a tão esperada íntegra do álbum DARK SIDE OF THE MOON, álbum que é considerado a obra-prima do Floyd, registrando a maior vendagem da banda e uma das maiores de todos os tempos.
A apresentação estava recheada: começou com “In the Flesh” e seguiu por “Mother”, “Shine on You Crazy Diamond”, “Have a Cigar”, “Set the Controls for the Heart of the Sun”, “Wish You Were Here” e “Sheep”, entre muitas outras. Fora explosões, fogo no palco e tudo mais que acompanha uma mega-produção, um dos momentos mais esperados da primeira parte do show era a presença do porco inflável sobrevoando a Apoteose ao som de “Sheep”. O objeto trazia mensagens de paz, indignação, revolta e liberdade... era o pedido de socorro para uma nação.

Depois de uma pausa de 15 minutos, estávamos todos prontos para a mágica de DARK SIDE. Conforme ia aumentando o característico som de batimento cardíaco que marca o início (e o fim) do álbum, era possível perceber os corações acelerados na platéia. “Breathe”, “On the Run”, “Time”, “Money”, “Us and Them”, “Brain Damage”, “Eclipse”, enfim, todo o álbum estava sendo tocado ali, diante dos nossos olhos e ouvidos. O prisma que lançava raios coloridos de laser servia para nos ambientalizar ainda mais ao clima floydiano.

O que tornou o álbum DARK SIDE OF THE MOON um marco não foi apenas a qualidade da música, mas também toda a produção, incluindo arte gráfica, visual, tecnologia e técnicas de mixagem utilizadas. Waters conseguiu incorporar de forma competente tudo isso dentro da turnê.

Ao final do show, quando muitos pensavam ser aquela a última batida de um coração, a banda voltou para um bis com gosto de THE WALL. Pudemos ouvir ainda “The Happiest Days of Our Lives”, “Another Brick in the Wall – Part. II” (emocionando com o acompanhamento feito pelo coro infantil da UFRJ), “Vera”, “Bring the Boys Back Home” e “Comfortably Numb”.

Definitivamente, Roger Waters promoveu um encontro de gerações. Era a nostalgia de pais que viram tudo começar ao lado da admiração de filhos que não acreditavam no que estavam vendo; e eu estava lá... com meu pai.

2 comentários

Carol Bonando disse...

hahaha, que maneiro... vc disse olohando meu blog - acho q vou fazer um blog sobre música pra mim!
e aki está...maneiro, vou passar pra geral do meu email.
abraço...

Anônimo disse...

Obrigado por intiresnuyu iformatsiyu

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