É impossível, nos dias de hoje, imaginar a vida na ausência de música. A música surgiu como uma forma de linguagem, permitindo a comunicação entre povos e culturas diferentes. Ao contrário do que se pensa, a complexidade da música pode ser diluída de forma simples à compreensão de todos. Se música é linguagem, então a dúvida fica por conta de entender como isso se aplica.
Vamos imaginar uma banda, com inúmeros instrumentos musicais que “falam” entre si. Tecnicamente, cada instrumento tem a sua particularidade... podemos então definir instrumentos como IDIOMAS. Pessoas falam português, pessoas falam inglês, pessoas falam alemão... pessoas “falam” guitarra, pessoas “falam” piano, pessoas “falam” bateria...
Na linguagem falada existem sons. Na música existem 7 notas musicais e suas variações, chamadas sustenidos (#) e bemóis (b), que representam a “linguagem falada” do músico. Para que os músicos pudessem trabalhar em conjunto, foi criado o “alfabeto” do músico, ou seja, símbolos que fossem capazes de representar notas e acordes dentro de todo o sistema de escrita musical (NOTAÇÃO MUSICAL). Mas em todo mundo existem gírias e em música elas são chamadas de CIFRAS. A cifra é um mecanismo de abreviação de acordes e também são representadas através de símbolos (letras). São elas: A (lá), B (si), C (dó), D (ré), E (mi), F (fá) e G (sol).
Mas o que são ACORDES? Acordes são como palavras. Da mesma forma que usamos letras para formarmos palavras, nós usamos notas musicais para formarmos acordes. No idioma falado o fato de conhecermos palavras isoladamente não nos permite a comunicação, e na música não poderia ser diferente. Acordes não são suficientes para termos música, precisamos construí-la. Esse é o papel da MELODIA, que de forma harmônica pode ser compreendida, assim como os sons (pronúncia) que emitimos com as nossas bocas. O conjunto de letras, palavras e sons formam frases... o conjunto de notas, acordes, melodias e SILÊNCIO formam música.
A música fascina por sua capacidade de interagir com as pessoas. Às vezes nos arrepiamos ouvindo algo que “ao pé da letra” não compreendemos, mas podemos sentir. Quando eu tive o meu primeiro contato com a música, me falaram que música era matemática. Quando eu comecei a estudar música, me mostraram que música era física. Hoje eu entendo que música é a minha razão.
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