
Em sua última edição, a revista avaliou com nota 2,5, onde o máximo seria 5, o álbum “Warpaint”. A reação da banda foi imediata, tendo direito a comunicado oficial assegurando que a publicação não poderia ter escutado todo o disco, já que não havia cópias disponíveis e a única divulgação feita havia sido através de apenas uma música (sobre isso falaremos mais na frente).
Rapidamente o Sr. James Kaminsky, diretor executivo da Maxim, quicou em sua cadeira reclinável de rodinhas e correu atrás da retratação, pedindo desculpas aos seus leitores e à banda. Segundo Kaminsky, a política da “casa” era de só dar nota aos discos após sua completa audição e que lamentava muito por essa norma não ter sido respeitada.
Não há responsabilidade nem compromisso... determinadas publicações e determinados jornalistas usam a palavra como uma espécie de antídoto que alivia nas costas o peso do próprio recalque. Um pedido de desculpas não muda nada. A informação já passou adiante e a imagem da banda já foi, de certa forma, “manchada”.
Agora, como eu insinuei um pouco mais acima, é bem provável que a Maxim tenha ouvido sim o novo álbum do Black Crowes... o problema é que pegaria meio mal afirmar isso. Meses antes do lançamento de um CD, qualquer mortal é capaz de adquiri-lo através da rede. É ilegal, tudo bem, mas quem nunca fez isso? A verdade é que a Maxim ficou em uma grande sinuca de bico e teve que fazer sua escolha.
Houve um erro que afetou, na mesma proporção, a banda e a credibilidade da revista. Eu não sou contra a crítica, aliás, eu critico bastante, mas até para isso é preciso estar bem “calçado”, porque senão...
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